quinta-feira, 11 de abril de 2019

ENSINAR É SIMPLES: 3 DINÂMICAS DE GRUPO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

Conheça dinâmicas de grupo que podem ser aplicadas nas salas de aula do ensino fundamental


  • Para auxiliar professores na aplicação prática das dinâmicas, a Eruga, especializada em sistemas educacionais, indica três opções que podem ser utilizadas
  • A professora de língua portuguesa Meire Fiuza Canal aponta a troca de correspondências entre turmas como uma prática para trabalhar aspectos da língua portuguesa.
  • A Eruga é uma startup curitibana que desenvolve sistemas educacionais com o uso de realidade aumentada.
As dinâmicas de grupo aplicadas na sala de aula promovem a interatividade dos alunos e facilitam a compreensão dos conteúdos. Por meio delas é possível abordar conceitos e valores sociais como respeito, solidariedade, trabalho em equipe e criatividade - habilidades fundamentais para o crescimento dos estudantes dentro e fora da sala de aula.
Para auxiliar professores na aplicação prática das dinâmicas, a Eruga, especializada em sistemas educacionais, indica três opções que podem ser utilizadas nas turmas de ensino fundamental I e II. Confira a seguir:

Troca de cartas

A professora de língua portuguesa Meire Fiuza Canal, de Bariri, São Paulo, autora do livro De Carta em Carta, aponta a troca de correspondências entre turmas como uma prática para trabalhar aspectos da língua portuguesa e da construção textual, além da relação com o outro. Entenda o formato da dinâmica:
1. Combinar entre duas turmas da mesma escola ou de escolas diferentes a troca de correspondências;
2. Apresentar aos alunos a lista com nomes para a escolha dos pares que vão se corresponder;
3. Abordar em sala a estrutura de produção textual de cartas, bem como exemplos de temas que podem servir como base para a redação;
4. Pedir aos alunos que escrevam um rascunho da carta que será seguido da versão final, apresentada à professora;
5. As cartas, reunidas em um pacote, devem ser entregues à outra turma, com cuidado para que nenhuma se perca;
6. Após a troca ser completada, cada aluno lê a carta recebida e discute com o professor e os colegas como foi a experiência.
Em seguida, tem início o planejamento para uma nova remessa. É importante deixar claro que o conteúdo das cartas é pessoal, mas não confidencial. Por isso, cada texto deve passar pelo professor antes de ser entregue à outra turma.

A teia

Com as carteiras afastadas, o professor forma um círculo com toda a turma. Um rolo de barbante deve ser entregue a um aluno, que deverá dizer seu nome e jogar o rolo para o colega mais distante dele, ao mesmo tempo em que diz o que deseja para a pessoa naquele semestre ou ano. Cada aluno repete a ação, sempre segurando uma parte do fio e jogando o rolo para outro colega, até que a turma toda tenha participado da dinâmica.
O resultado da prática será uma teia em que todos seguram uma parte do barbante, mostrando que cada pessoa tem sua importância no processo. Ao final, o professor pode perguntar o que significa aquela teia, estimulando os estudantes a expressarem livremente suas interpretações.

Árvore das férias

O professor apresenta em sala uma grande árvore desenhada em uma cartolina, na qual papeis coloridos representam suas folhas. Cada folha deve ter uma pergunta para orientar a dinâmica, como: “Para onde você foi nas suas férias?” “Com quem você foi?” “O que mais gostou?” ou “E do que não gostou?”.
Os alunos recebem as folhas e devem desenhar ou escrever a resposta da pergunta indicada. Em seguida, os papeis são colados na árvore, que deve ser disposta em um lugar visível na sala de aula. O professor pode, ainda, estimular o diálogo trazendo informações que complementem os dados dos estudantes, ampliando o conhecimento da turma sobre diferentes regiões, culturas e línguas.
FONTE:  Universia Brasil