sexta-feira, 28 de junho de 2019

F É R I A S - OS DEZ MANDAMENTOS DE FÉRIAS DO PROFESSOR FELIZ

Apesar de maravilhosa, a profissão de educador é cansativa e muitas vezes estressante

Quando o semestre termina, estamos pedindo desesperadamente descanso, tranquilidade, férias! Apesar de maravilhosa, a profissão de educador é cansativa e muitas vezes estressante. Temos que conciliar a responsabilidade de fazer os alunos avançarem em suas aprendizagens, mediar conflitos, atender pais, resolver burocracia, planejar, avaliar e tantas outras coisas. E nem sempre conseguimos nos organizar e encontrar tempo para cuidar de nós e da nossa família. Ufa! Por todos esses motivos, proponho a vocês um pacto de férias para recuperar a saúde e a calma que os próximos dias nos oferecem. Vamos nessa?
Então, fica estabelecido que:
- O recesso escolar é um direito sagrado e absoluto de descanso de todos os educadores do Brasil.
- É proibido o uso de verbos imperativos, de vozes alteradas, a não ser que sejam gargalhadas e cantorias em momentos de alegria (assista ao divertido vídeo que mostra uma professora brigando com seu namorado como se estivesse em sala de aula).
- Não é aceita a proximidade com máquinas como as reprodutoras de atividades escolares, a não ser que sejam câmeras fotográficas para registro de momentos de relaxamento.
- É permitido a todos educadores dormir até mais tarde, praticar o ócio, acordar de madrugadinha para ver o sol nascer e ter alguém que faça massagem em seus pés! (veja a entrevista com o sociólogo italiano Domenico de Masi que aborda o ócio criativo)
- É permitido comer alimentos mais saudáveis, assim como diminuir açúcares e gorduras em excesso, desde que o sabor e o prazer sejam mantidos.
- É necessário reservar tempo para meditar, orar, rezar ou fazer uma reflexão sobre a vida. Pensar sobre como permanecer alegre e fazer outros felizes é altamente recomendável!
- Também é essencial aproveitar o momento para a avaliação da saúde, com exames e consultas médicas,
- É imprescindível curtir as pessoas que amamos, seja no cinema, em viagens, acampamentos, parques ou praças públicas com muita luz do sol (veja as dicas de viagens de outros professores).
-É recomendável evitar falar de assuntos que causem preocupações. Se for irresistível, que o discurso seja breve!
- É essencial ouvir músicas de qualidade, ler bons livros, ver filmes que emocionem e façam rir (encontre dicas de leitura neste blog).
Combinado?
Que esse período, apesar de relativamente curto, seja intenso, bem vivido e respeitado.
Deixe seu comentário contando aqui qual sua programação de férias!
E, antes de me despedir, quero convidá-los para acompanhar meu bate-papo com a Leninha Ruiz, do blog Coordenadoras em Ação, de GESTÃO ESCOLAR. Na próxima terça, dia 26/julho, às 14h, vamos conversar sobre os prazeres e as angústias de quem trabalha com alfabetização. Clique aqui para saber mais!
Um beijo, bom descanso e até a próxima segunda-feira...
CRÉDITOS:  Nova Escola

F É R I A S - POR QUE O CÉREBRO PRECISA DE DESCANSO?

Os benefícios do tempo livre vão além da mente: ajudam todo o organismo a se restabelecer para encarar uma segunda jornada

Há quem valorize, mas também quem subestime o poder das férias. Pais de alunos pedem aos professores para passar atividades a serem feitas nos meses de férias, os próprios docentes aproveitam os dias sem aulas para estudar e planejar o próximo semestre. Manter a mente funcionando é ótimo. Mas descansar, além de bom, é necessário, segundo médicos e especialistas. Mas o que será que acontece na nossa cabeça antes e durante o período de descanso?
De acordo com Li Li Min, neurologista da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, o cérebro tem redes que exercem diferentes funções: algumas que fazem a pessoa enxergar, outras que nos ajudam a nos organizar, lidar com dificuldades, elaborar estratégias. Em situações de estresse -- quando nosso organismo acha que estamos sob ameaça, de alguma maneira, ou sob pressão intensa --, “alguns circuitos particulares no cérebro são ativados, que são os de sobrevivência. O corpo fica de prontidão, alerta para enfrentar qualquer situação. Só que esse é um estado que você precisa ativar e desativar”, indica.
O que acontece com o indivíduo que trabalha por longas jornadas, sem tirar férias, é que esse estado de alerta nunca é desligado. “Se você fica muito tempo nessa tensão, o seu organismo e o seu cérebro não conseguem voltar ao estado normal”, alerta Li Li Min. “Ligado nesse circuito de estresse, ele não consegue ativar as funções de criatividade ou elaboração, porque está focado na sobrevivência. Esse é um conflito perigoso”. Por isso descansar é tão importante.
A doutora Gislaine Gil, coordenadora do curso Cérebro Ativo do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, explica que essa é uma primeira vantagem das férias: a ausência de tensão. “Diante da pressão dos prazos de entrega de trabalhos e provas, aumenta a ansiedade de professores e alunos. A ansiedade aumenta  o índice de cortisol no nosso organismo, uma substância liberada pelo hipotálamo”. Com isso, temos uma sensação de desconforto e chegamos a sentir dores musculares e nas costas. Nas férias, com a ausência da ansiedade e consequentemente da cortisol, o humor da pessoa melhora, ela fica mais disposta e relaxada.
Mas há outras vantagens. Durante as férias, a qualidade do sono melhora, já que também se costuma dormir mais horas: não há tanta necessidade de acordar cedo ou tarefas que te deixam até tarde da noite acordado. Isso também é benéfico ao cérebro.
“O que regula o sono são algumas químicas cerebrais, chamadas de neurotransmissores. Entre elas, estão serotonina, noradrenalina e acetilcolina. A serotonina regula as ondas lentas do sono, e quem tem deficiência nesse neurotransmissor sofre de insônia”, indica Gislaine. Essa substância também possui efeitos no humor, na memória e no aprendizado, e para sua boa produção pelo nosso organismo, é necessária uma rotina de 6 a 8 horas de sono por noite.
“A noradrenalina estimula o sono mais profundo, chamado de REM, e está ligada a estímulos mentais e ao bom humor”, explica Gislaine. Já a acetilcolina controla atividades de áreas cerebrais ligadas à atenção e à aprendizagem, além de atuar auxiliando a comunicação entre os neurônios na formação de memórias. “Ela modula o sono em que acontece a aprendizagem”, resume a médica.
Um último benefício relaciona as férias ao cérebro: as atividades físicas. “Nas férias, as pessoas, principalmente crianças, estão mais propensas a praticar esportes e exercícios”, lembra Gislaine. Atividades físicas, por si mesmas, já são extremamente benéficas para o organismo e especialmente para o cérebro. Além de prevenirem uma série de doenças, elas ativam a produção da já mencionada serotonina e da dopamina, que é responsável pelas sensações de prazer e motivação. “É uma situação relaxante, mas que faz você aprender coisas que tenham a ver com o seu interesse, melhora a sua motivação”.
Os dois médicos concordam que um fim de semana de descanso é melhor do que nada, mas o ideal mesmo é que haja um período mais longo, de pelo menos sete dias, para recuperar as energias e se preparar para uma nova jornada de trabalho. “Nos primeiros dias de férias, nosso corpo ainda está no ritmo do trabalho. Demora alguns dias para desacelerar”, lembra Gislaine.
E atenção às atividades que você vai escolher praticar em seu período de descanso! “O estresse é um fenômeno biológico e natural. Às vezes, as pessoas tiram férias mas se colocam em situações totalmente desafiadoras para a sua mente e não relaxam. O organismo vai enfrentar aqueles dias como se fosse estresse, não vai desacoplar o cérebro para voltar ao estado normal”, comenta Li Li Min.
Gislaine concorda, mas acredita que cada um sabe, individualmente, quais são as atividades que ajudam a relaxar. “Tem gente que relaxa quando salta de pára-quedas, por exemplo. Se você me chamar para ir pescar, eu vou ficar extremamente frustrada e estressada, porque não é o que eu gosto”, brinca.
O que é importante ter em mente nos dias de descanso: relaxar e desligar do trabalho. “O principal conselho que eu daria é ficar um pouco longe do celular, de preferência deixá-lo desligado, para não cair na tentação de olhar coisas relacionadas com o trabalho”, sugere Gislaine. “Existe essa necessidade de não fazer absolutamente nada, de praticar o chamado ócio criativo”, indica Li Li Min.
CRÉDITOS:  Nova Escola

F É R I A S - FÉRIAS: HORA DO PROFESSOR TROCAR O ESTRESSE PELO DESCANSO

Veja dicas para trocar tarefas da rotina da profissão por atividades de lazer

Se eu fosse escolher uma palavra ou frase que resume o final desse semestre, sem dúvidas eu diria: "Estou esgotada!". Fisicamente e mentalmente. Aliás, qual professor não está, neste momento do ano?
O semestre foi difícil e corrido, com situações complicadas como as greves. Muitas escolas tiveram as aulas paralisadas por um tempo, e consequentemente, para garantir o cumprimento dos dias letivos, as férias ou o recesso de muita gente ficaram mais distantes. Professores e alunos cansados, ansiosos pelo merecido descanso.
Para este período, vá você viajar ou não, tenha você um mês ou uma semana de pausa, a minha proposta é fazer boas trocas para recuperar as energias e ter mais qualidade de vida. Veja, a seguir, algumas sugestões de situações que você pode trocar por outras:
  • Troque a correria do dia a dia por uma caminhada
Se você, como eu, anda pela sala de aula o tempo todo, corre de uma escola para a outra e faz muitas tarefas ao mesmo tempo, tanto no trabalho quanto em casa, programe-se para fazer uma caminhada diária. Chame algum amigo para caminhar junto.
Na correria, acabamos não praticando nenhuma atividade física e estamos sempre com alguma dor ou mal jeito pelo corpo. Quem sabe se você iniciar essa rotina nas férias não acaba incorporando na volta às aulas?
  • Troque as reuniões pedagógicas ou de pais e mestres por encontros com seus amigos
Tenho amigos que não encontro há anos por pura falta de tempo. Trocamos mensagens de vez em quando, mas sinto falta de sua presença, seus abraços e carinhos. Pretendo convidá-los, nos próximos dias, para um bate-papo, e sugiro que vocês façam o mesmo! Coloquem a conversa em dia, contem as novidades (não vale só falar de trabalho!). Aproveitem pra matar as saudades e dar boas risadas juntos. 
  • Troque o olhar inquieto em sala de aula por um olhar contemplativo (e faça belas fotografias)
Em nossa rotina, nosso olhar está voltado para as atividades feitas em sala de aula, para os alunos (principalmente os mais levados), para a análise e correção de provas, o relógio, o celular, as mensagens e muitas outras coisas. Quantas vezes, tão sufocados pelo trabalho, não percebemos as belas imagens que nos rodeiam?
Aproveite as férias para observar mais e melhor o mundo. Seja com seu celular ou uma câmera fotográfica, saia registrando coisas que você acha que são bonitas. Pode ser uma paisagem ou pessoas. Pode até ser você mesmo, em selfies. Eu já comecei a tirar as minhas fotos! Veja, abaixo, uma que tirei de uma árvore no interior de São Paulo:
  • Troque lanches e a má alimentação corrida do dia a dia, por boas refeições
Como nós nos alimentamos de forma errada! No início do ano, comecei bem, levando minha própria refeição, leve e balanceada. Depois de alguns meses, já voltei aos lanches rápidos, nem sempre saudáveis. Muitas vezes, não consigo nem arranjar tempo para comer.
A minha proposta é fazer boas refeições. Como gosto muito de cozinhar, pretendo preparar eu mesma almoços e jantares bem gostosos, e reservar algum tempinho para também comer algo diferente, em algum restaurante gostoso.
  • Troque as idas da casa para escola e da escola para casa por um bom passeio
A rotina organiza nossa vida, mas também torna monótona. É todo dia a mesma coisa! Não há tempo para ir ao teatro, ao cinema, para visitar algum lugar turístico. Minha sugestão é: descobrir um passeio novo.
Se você não for viajar, pelo menos explore lugares que não conhece da sua cidade. Um passeio de um dia ou de um final de semana já está valendo. Na minha região, descobri roteiros de passeios para colher frutas no pé, em sítios e fazendas que oferecem até um bom almoço caseiro. Estou ansiosa!
  • Troque a leitura de livros com temas de trabalho ou relatórios pedagógicos pela leitura por prazer
A profissão docente nos obriga a ler muito! Precisamos sempre estudar para estar mais preparados para as novas demandas na educação e para elaborar boas aulas. Justamente por isso, nossas leituras muitas vezes se resumem ao universo profissional, mais por obrigação do que por algum prazer.
Nestas férias, quero fazer uma leitura por prazer: sem a obrigação que a nossa profissão nos impõe. Preciso dar um tempinho nos livros pedagógicos e me reencontrar com a literatura.
Veja que são propostas simples, mas que podem fazer uma grande diferença no nosso bem-estar. Dá até para acrescentar outras coisas, como praticar o ócio, meditar, namorar. O que importa é descobrir o que podemos fazer para voltar às aulas mais calmos e leves, menos estressados e acelerados. Somos professores, mas acima de tudo somos seres humanos! Precisamos aprender priorizar momentos e ações para cuidar de nós mesmos.
E vocês, queridos professores? Quais serão suas prioridades nesse recesso? Conte aqui nos comentários!
Um grande abraço a todos e até a próxima semana,
Mara Mansani
CRÉDITOS:  Nova Escola

quarta-feira, 26 de junho de 2019

CIB - PROVA SEMESTRAL 1

Realizou-se hoje, dia 26, o último dia da Prova Semestral 1 do Curso de Informática Básica (CIB), sendo os dias segunda (24), terça (2) e hoje, quarta (26). Os cursistas prestaram prova prática nos computadores, demonstrando o que aprenderam nesse semestre.










RETORNAREMOS COM O CURSO NO DIA 5 DE AGOSTO CONFORME O CALENDÁRIO DO LABORATÓRIO.

domingo, 23 de junho de 2019

sábado, 22 de junho de 2019

AGUARDEM NOVOS DESAFIOS


COM O TEMPO QUE VOCÊ GASTA NAS REDES SOCIAIS, PODERIA LER 200 LIVROS POR ANO

Não é segredo nem coincidência que pessoas de sucesso sejam leitoras vorazes; saiba como um jovem criou um processo para facilitar o desafio

Há três anos, Charles Chu caiu na armadilha de uma má decisão de carreira e se viu desiludido com o cotidiano daquilo que considerava o trabalho ideal. “Algo não estava certo. Eu havia seguido a prescrição: tinha boas notas, liderança, recomendações, faculdade, emprego dos sonhos. Mas as coisas estavam muito ruins.”
Foi quando encontrou uma frase do famoso investidor Warren Buffett. Questionado sobre o segredo do sucesso, Buffett apontou para uma pilha de livros e disse: “Leia 500 páginas por dia. É assim que o conhecimento funciona. Ele se acumula, como juros compostos. Todos vocês podem fazer isso, mas garanto que não são muitos que farão”.
Perdido e sem inspiração, Chu decidiu fazer parte da minoria e leu 400 livros ao longo de dois anos, uma empreitada que se tornou uma das decisões mais importantes de sua vida.
“Os livros me deram coragem para viajar, a convicção para me demitir, me deram modelos e heróis e significado em um mundo em que eu não tinha nenhum”, escreveu ele em seu site, Better Humans.
Como Buffett tinha antecipado, não é preciso ter talento extraordinário para ler em grandes quantidades. Metas e planejamento, por outro lado, podem sim ajudar. Assim, Chu criou quatro passos que qualquer um pode seguir para angariar mais conhecimentos por meio da leitura:
1. Não desista antes de começar
Antes de se desesperar e criar desculpas, Chu sugere uma avaliação direta da realidade: é realmente impossível ler 200 livros ao longo de 365 dias num ano? Não. “É como Buffett diz: qualquer um pode fazê-lo, mas a maioria das pessoas não vai fazer.”
2. Faça uma conta simples
Estatisticamente, explica Chu, americanos leem entre 200 e 400 palavras por minutos. Um livro de não ficção tem, em média, 50 mil palavras. Multiplique isso por duzentos e elas serão 10 milhões de palavras.
Em seguida, ele divide 10 milhões por 400, sua capacidade de leitura por minuto, e pronto: serão necessários 25 mil minutos, ou 417 horas. Mas como é possível ler por 417 horas?
3. Encontre tempo para leitura
Parece muito, é verdade, mas uma nova perspectiva pode ajudar. Novamente, Chu usa como exemplo o americano médio, que passa 608 horas envolvido com mídias sociais e 1642 horas vendo televisão anualmente.
“São 2250 horas por ano gastas com lixo”, enfatiza. “Se fossem gastas lendo, você poderia ler mais de mil livros por ano!”. O vício nesse tipo de entretenimento deixa essa transferência difícil, é verdade, mas não impossível. É hora de investir na execução.
4. Execute
Aqui, Chu é realista: todo mundo sabe que é mais produtivo ler um livro que ficar no feed do Instagram ou dando likes em uma página de Facebook. O problema é fazer isso de fato.
Para tanto, ele criou algumas táticas individuais, mas que podem ser utilizadas por outras pessoas ou mesmo adaptadas de acordo com os hábitos de cada um. A ideia principal aqui é criar um ambiente que inspire a leitura e deixe essa transição tão fácil quanto for possível. Confira a estratégia de Chu:
I. Use design de ambientes
“A mídia é pensada para ser viciante”, escreve. “E as mudanças com melhores custos benefícios são ambientais.” Para ler mais, remova as distrações do ambiente e deixe seus livros facilmente acessíveis, tanto em forma física quanto em aplicativos em celulares e tablets. (Experimente o Kindle, da Amazon. Para quem não quer investir no aparelho, é possível baixar o aplicativo em qualquer smartphone: é de graça e há muitos livros igualmente gratuitos na internet.)
II. Construa hábitos
“A força de vontade falha quando você mais precisa dela, então, ao invés de depender dela, construa uma fortaleza de hábitos – isso que o deixará resiliente em tempos difíceis”, recomenda Chu.
Os livros sobre esse assunto são vários, como o bestseller O Poder do Hábito, de Charles Duhigg, e o favorito de Chu, Superhuman by Habit, escrito por Tynan.
III. Use mais de um meio
Se quiser ler muito, aproveite as múltiplas opções que existem hoje em dia e não fique restrito a um jeito específico de ler, como antes de dormir ou durante o almoço.
Qualquer livro vale – de papel, audiobook, em celulares ou tablets – e em qualquer lugar que você possa. “Torne sua leitura oportunista. Quando tiver uma chance, aproveite. Se não tiver uma chance, encontre uma.”
CRÉDITOS: Época Negócios

sexta-feira, 21 de junho de 2019

HABILIDADES COGNITIVAS: PRÁTICAS QUE SUA ESCOLA DEVE COMEÇAR A USAR O QUANTO ANTES

“Hoje em dia não é mais como antigamente!”. Quantas vezes você já ouviu essa frase? Ela se encaixa em diversas áreas, inclusive, no que se refere à educação. As escolas que querem estar em conformidade com o século XXI precisam ultrapassar as linhas do ensino tradicional.
Não dá mais para se preocupar apenas com o português, a matemática, a história, a geografia…Além dessas disciplinas, também é fundamental que as instituições de ensino se empenhem em desenvolver as habilidades cognitivas, socioemocionais e éticas dos alunos —para contribuir na formação de cidadãos competentes, determinados, criativos, com velocidade de raciocínio e de resolver problemas, além de responsáveis socialmente, seguros e com autonomia sobre as próprias emoções.  
Aqui, em especial, vamos falar sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas — que tal alguns exemplos de práticas para ajudar os alunos da sua escola nesse sentido?

Exemplos de atividades para desenvolver as habilidades cognitivas dos estudantes 

Trabalhar as habilidades cognitivas é fundamental para que as informações sejam assimiladas e compreendidas da melhor forma possível. É importante trabalhar algumas competências que contribuem significativamente para o processo de aprendizagem — como, por exemplo, a atenção, o raciocínio lógico, a memória, o sequenciamento e o pensamento simbólico. 
Ainda, para que a construção do conhecimento aconteça da melhor forma, é preciso que as funções de várias regiões do cérebro estejam íntegras e, em especial, maduras e de acordo com a idade de cada aluno. Situação que ratifica a necessidade de os educadores investirem em práticas que contribuam para o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos estudantes. 
Dito isso, vamos às sugestões. Algumas atividades que podem ser realizadas na escola, visando o desenvolvimento das habilidades cognitivas, são: 

Atividades que envolvem adivinhação 

Jogos baseados em adivinhações contribuem para a melhora da capacidade de abstração e formação de ideias. Além disso, eles instigam a criatividade e a composição do imaginário.

Jogos que envolvem silêncio e imobilidade   

Atividades como a tradicional “Estátua”, por exemplo, são ótimas para exercitar o controle motor e o autodomínio das emoções.

Atividades ao ar livre 

Essa prática contribui, principalmente, para o contato dos alunos com as plantas e os animais. Aqui, é importante frisar a importância da natureza,  a fim de despertar nos estudantes o interesse e amor por ela, bem como o senso de cooperação e a consciência de que o ser humano divide o planeta com outros seres vivos, que merecem atenção, cuidados e respeito.
Para as instituições de ensino que possuem um pátio ou uma horta, o plantio e a jardinagem são boas opções nesse sentido.

Desenho e pintura

Desenhar e pintar são das mais tradicionais e simples atividades para desenvolver as habilidades cognitivas, bem como socioemocionais e éticas. Trata-se de dar espaço para a expressão de sentimentos, da imaginação e da criatividade, dentre outros aspectos.   
A vantagem, aqui, é a praticidade da atividade, que pode ser realizada com diversos materiais e em diferentes espaços.

Atividade e jogos em grupo 

Práticas em grupo, em que os estudantes assumam um papel importante para a execução da atividade, são boas para despertar o senso de responsabilidade, cooperação, construção de vínculos de confiança e, também, o desenvolvimento da autoconfiança, por exemplo. 
Agora que você já está por dentro de algumas práticas voltadas para o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos alunos da sua escola, vamos falar de parcerias?

O que é o programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas e como ele trabalha as habilidades cognitivas dos alunos 

Oprograma SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas é voltado para o desenvolvimento das habilidades cognitivas e das características socioemocionais dos alunos. Ele ajuda no desenvolvimento e estímulo do cérebro, bem como na ampliação da capacidade de pensar e agir dos estudantes.
Vale salientar que a ferramenta pedagógica não interfere no currículo escolar já existente na instituição de ensino — o programa funciona como um complemento, um reforço, no processo de aprendizagem. 
O programa SUPERA NEUROEDUCAÇÃO para escolas trabalha com um material didático exclusivo que combina o ábaco japonês Soroban com apostilas desafiadoras que possuem mais de 60 tipos de jogos, dinâmicas de grupo, neuróbicas e vídeos motivacionais. Novidade, variedade e grau de desafio crescente são os três princípios básicos do SUPERA
A diversidade da ferramenta pedagógica atende a todo tipo de público e torna as aulas mais divertidas e contagiantes. 
(...)

quarta-feira, 19 de junho de 2019

COMO É O TRABALHO DE UM SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO?


Crédito: Getty Images

Um educador que nunca trabalhou em uma secretaria de Educação dificilmente conhece as demandas que envolvem o trabalho em secretaria. Da mesma forma, um gestor com experiência em outras áreas não sabe das peculiaridades da Educação. Por isso, ouvimos especialistas de secretarias municipais de Educação sobre as demandas e as dinâmicas de uma secretaria.
O trabalho em uma secretaria municipal de Educação
Para trabalhar em uma secretaria municipal de Educação, não basta ter domínio de práticas de sala de aula e nem ser um bom gestor. É preciso conhecer sobre Educação e saber da importância de formar os profissionais que trabalham na área, conhecer a realidade da gestão pública, bem como a legislação que a orienta e ainda administrar os recursos financeiros. Mais do que isso: o gestor da educação deve ter claro que todas essas ações precisam ter como foco a aprendizagem dos estudantes.O secretário (ou dirigente) municipal de Educação é quem faz a gestão das políticas municipais da área. Ele coordena e conduz os processos da secretaria, favorecendo que a equipe trabalhe de maneira articulada para consolidar o plano de governo da prefeitura e cumpra o planejamento estratégico estabelecido.Até mesmo experientes professores ou gestores escolares têm muito o que aprender quando chegam a uma secretaria, já que passam a olhar um conjunto de escolas que vivem em diferentes comunidades e têm múltiplos desafios. Os conhecimentos relativos à sala de aula ou gestão escolar são muito importantes, mas a secretaria não é a ampliação da administração realizada em uma escola. Os especialistas do Conviva, que integram as equipes das secretarias municipais de Educação elegeram algumas das responsabilidades que devem ser tratadas de maneira recorrente e constante. Veja a seguir:

- Fazer raio-X com periodicidade: devem ser realizados diagnósticos internos, dos processos de cada setor da secretaria, e externos, para identificar nas escolas os problemas que precisam ser resolvidos. É essencial analisar profundamente a organização da estrutura administrativa e estudar as políticas que têm sido realizadas no município nos últimos anos, conhecendo o histórico de trabalho;


- Criar planos de ação: com base nos diagnósticos, definir os caminhos para alcançar as soluções, desenhar um cronograma e colocar em prática as ações; 


- Manter um olhar amplo: atenção para a infraestrutura das escolas, a merenda, o transporte, a relação com a comunidade, o uso dos recursos públicos e a aprendizagem. Afinal, as áreas se complementam;


- Trabalhar em parceria: a articulação com outras secretarias municipais e com o prefeito é essencial para que as ações sejam sustentáveis e cumpram o plano de governo planejado;


- Analisar os resultados: estar atento aos indicadores de aprendizagem e planejar ações com todo o quadro de educadores para melhorar o desempenho dos estudantes;


- Ter atenção aos recursos financeiros: as verbas da Educação devem ser administradas conforme manda a lei. Há diversas peculiaridades sobre como e quando utilizá-las. Cabe à equipe conhecer o funcionamento do orçamento para tornar o trabalho mais ágil e correto, e estabelecer parcerias com outras áreas da prefeitura sempre que necessário. 


A cada ano, um foco

As ações da secretaria devem ser planejadas levando em conta os quatro anos de gestão. Mas esse tempo é suficiente para implementar melhorias ou passa rápido demais? De modo geral, no primeiro ano a secretaria conhece de maneira profunda as necessidades da Educação e planeja os 3 anos seguintes. No segundo ano, implementa as principais iniciativas, articula com outras áreas e com os recursos humanos o que precisa ser feito, como reformas ou construções. No terceiro e no quarto anos, consolida as ações implementadas. Para que os prazos sejam cumpridos, o planejamento e o foco nos prazos são essenciais, mesmo em momentos de crise financeira. Quanto mais o secretário conseguir se preparar antes das dificuldades, melhor.

Atividades na secretaria

Para que o trabalho interno da secretaria seja produtivo, é essencial garantir uma eficiente comunicação, favorecer a interação dos servidores, verificar os processos e pensar formas de torná-los mais ágeis. Os momentos de formação também são essenciais para que compreendam as peculiaridades de seu trabalho e possam aprimorá-lo. Aqueles profissionais que já têm conhecimentos de Educação podem se especializar de outros aspectos, e aqueles que vêm de outras áreas passam a conhecer como a secretaria está estruturada, qual seu organograma e fluxograma, o que cada técnico faz e o funcionamento das escolas.Os técnicos da secretaria também devem passar por ações formativas constantes para compreender as peculiaridades do seu trabalho e aprimorar as práticas. O secretário dialoga com os técnicos para entender o que pensam de sua função, apresentar os planos da secretaria, alinhar as ações e monitorá-las. O uso das tecnologias pode ser um aliado, desde que a equipe esteja formada para aproveitar o que de melhor os recursos atuais trazem. 

Relação com a prefeita ou o prefeito 

Geralmente, a secretaria de Educação detém um dos maiores orçamentos da prefeitura pela quantidade de funcionários envolvidos e abrangência das escolas em grande parte do município. É essencial que o secretário de Educação, portanto, mostre ao prefeito ou à prefeita a importância da área, que tem grande capilaridade no território e massivo contato com a comunidade, oferece condições políticas e sociais para que o governo faça a diferença no município. Claro que o setor necessita de investimentos, mas os resultados são evidentes na diminuição da desigualdade social, contribuindo para que as outras políticas se sustentem de forma mais efetiva.Nessa relação com a prefeitura, deve ser possível:- Articular as ações da educação com o plano de governo em geral;- Definir em parceria o uso dos recursos financeiros, assegurando que sejam aplicados devidamente, conforme a legislação e com objetivo de fortalecer o setor; - Conquistar um canal direto e constante. Ouvir o que o prefeito pensa sobre Educação e quais seus desejos e planos, ao mesmo tempo mostrar, com conhecimento técnico e profundo, dados sobre a Educação nacional, estadual e municipal;- Lutar para uma política de continuidade. O secretário pode indicar ao prefeito o histórico da política de Educação realizada na rede e orientar para que as ações não sejam restritas àquele mandato, mas que intervenham no comportamento, na mudança de cultura e na constância;- Construir um contato de confiança, transparência e autonomia.

Articulação com outras secretarias 

O setor financeiro, de planejamento, administrativo, de transportes ou de agricultura, por exemplo, são parceiros para que os serviços prestados aos estudantes tenham resultados satisfatórios. Por isso, é essencial estar em constante contato com elas, conhecer as realidades de cada um e ter clareza para explicar e defender as necessidades da Educação. Da mesma forma, uma política de Educação robusta traz impacto em outras áreas. O trabalho integrado contribui para que os programas e projetos desenvolvidos sejam mais permanentes. 

Relação com a comunidade 

A secretaria de Educação trabalha a serviço da comunidade. Mostrar quais ações estão sendo feitas, o objetivo e a progressão de cada uma devem fazer parte das etapas de trabalho. Pense, por exemplo, de que forma comunicar o currículo do município e como orientar as escolas para a apresentação do projeto político-pedagógico aos estudantes e seus responsáveis. Planeje também as divulgações sobre prazos de matrículas, férias, reuniões, festas e demais eventos e atividades. Mantenha aberto um canal de contato com a comunidade! 

Busca pela aprendizagem

Não é demais ressaltar: todas as ações da secretaria precisam ter como foco os melhores resultados de aprendizagem. O acompanhamento do desempenho dos estudantes deve ser realizado pelas avaliações externas, indicadores de evasão e progressão, entre outras formas. Também é essencial estabelecer uma relação de confiança com coordenadores pedagógicos e diretores, e realizar visitas constantes da secretaria em cada uma das escolas para ouvir solicitações, definir prioridades e observar as ações realizadas, garantindo a unidade da rede e o intercâmbio de boas práticas. Com base nessas análises, a secretaria planeja ações intencionais para melhorar os desafios.O trabalho na secretaria inclui conhecimentos complexos, que necessitam de atualização constante para lidar com os desafios e reflexões diárias para a tomada das melhores decisões!
*Este texto foi publicado originalmente na plataforma Conviva Educação e adaptado para o site de Gestão Escolar
Conviva Educação é uma iniciativa da Undime e 13 instituições criada em 2013 para apoiar os Dirigentes Municipais de Educação no trabalho cotidiano. Há conteúdos, ferramentas e áreas de trocas de experiências disponibilizadas gratuitamente. Para conhecer, acesse:www.convivaeducacao.org.br. Se você trabalha em uma secretaria de educação, cadastre-se!
CRÉDITOS: Nova Escola