quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO DO 5º ANO

DIRETORA PEDAGÓGICA
Francilda

SUPERVISORA PEDAGÓGICA
Edileuza

COORDENADORA PEDAGÓGICO
Irisneyde

PROFESSORES
Flavismar
Silvia
Freitas
Lisnanda
Cleonardo
Claudia
Helmara






























terça-feira, 12 de novembro de 2019

HOJE, 12 DE NOVEMBRO, DIA DO DIRETOR ESCOLAR.


PARABÉNS, SEU MARCO, PELO SEU DIA...

PELA DEDICAÇÃO À NOSSA ESCOLA...

PELA SERIEDADE DE SEU TRABALHO...

PELA AMIZADE QUE TENS À TODOS E, SEMPRE, COM  EMPENHO NA RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DA ESCOLA E DE QUEM O PROCURA.


quarta-feira, 2 de outubro de 2019

BURNOUT ENTRE PROFESSORES: PRECISAMOS FALAR MAIS SOBRE ISSO

A síndrome de burnout, mais conhecida como a síndrome do esgotamento físico e mental, é muito comum entre professores e apresenta diversos sinais nem sempre tão claros para si mesmo e para os que estão ao redor

O termo burnout, do inglês, significa aquilo que deixou de funcionar por completa falta de energia. Simbolicamente, é aquilo ou aquele que chegou ao seu limite, com grande comprometimento físico ou mental. Essa definição parece ter sido feita para você, professora? Então fique conosco para entender mais.
síndrome de burnout é um processo que se inicia com prolongados e excessivos níveis de estresse (tensão) no trabalho. Com essa definição, apresentada em uma revisão de literatura realizada por uma equipe de médicos do Hospital das Clínicas sobre o tema, vamos aprofundar os motivos pelos quais um dos principais públicos estudados quanto à prevalência da síndrome são os professores.
(...)
Os psicólogos Herbert Freudenberger e Gail North, publicaram um artigo contendo os 12 estágios da síndrome de burnout. São eles:
1. Necessidade de demonstrar o próprio valor: o indivíduo sente que precisa se afirmar e provar que é capaz de fazer o que está sendo exigido com excelência. Aceita prontamente qualquer desafio relacionado ao trabalho;
2. Dedicação intensa: no segundo estágio, a pessoa apresenta dificuldades em se desligar das tarefas, trabalhando além do expediente, checando e-mails e mensagens além do necessário, e dedicando os finais de semana ao trabalho mesmo que não seja propriamente exigido;
3. Descaso com as próprias necessidades: no terceiro estágio, observam-se alterações no sono e na alimentação e comprometimento da vida social, já que tempo para o lazer e para estar com pessoas queridas se tornam prioridades secundárias em nome do trabalho;
4. Fuga de conflitos: aqui, a pessoa percebe que há algo errado com ela, porém evita tomar qualquer atitude. São comuns as sensações de ameaça, medo e agitação;
(...)
LEIA A MATÉRIA INTEIRA ACESSANDO O LINK ABAIXO:
CLIQUE

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

HOJE É DIA DE NOSSAS SECRETÁRIAS!


AGRADECEMOS PELO EXCELENTE TRABALHO REALIZADO NESSES ANOS TODOS...

PELA DEDICAÇÃO...

PELA COMPETÊNCIA...

PELA AMIZADE...

PARABÉNS CRISTIANY, NETA E NILCILENE!!!



terça-feira, 17 de setembro de 2019

ALFABETIZAÇÃO: POR QUE FAZER AGRUPAMENTOS PRODUTIVOS?

Na fase em que começam a refletir sobre o sistema de escrita alfabética, as crianças devem ser organizadas em agrupamentos produtivos, para que aprendam na interação com os colegas.
Nas últimas semanas, tenho falado sobre a utilização das listas de palavras no processo de alfabetização das crianças (leia o texto aqui) e a importância de se fazer um diagnóstico das hipóteses de escrita (leia o post aqui) antes de planejar os trabalhos com agrupamentos produtivos.
Mas o que são e o que significam esses agrupamentos produtivos? No que eles podem ajudar a aprendizagem das crianças e o que devemos levar em conta na hora de fazê-los? São essas questões que vou ajudá-los a responder hoje.
Na minha escola, sempre levanto esse questionamento com os professores nas reuniões de formação. Converso com eles sobre o fato de que o agrupamento produtivo está a serviço da heterogeneidade da sala de aula – no caso da alfabetização, da diversidade da esfera cognitiva das crianças – e de que os pequenos aprendem na interação com os colegas.
Nos encontros, chegamos à conclusão de que, na fase em que as crianças começam a refletir sobre o sistema de escrita alfabética, o professor alfabetizador deve fazer agrupamentos de maneira planejada, intencional e criteriosa.
Portanto, para ser efetivo no planejamento desse trabalho, o docente deve:
• Conhecer seus alunos, ou seja, saber em qual hipótese de escrita cada aluno se encontra (daí a importância das sondagens);
• Conhecer as características pessoais das crianças (além de pensar nas hipóteses próximas, o relacionamento da dupla precisa ser positivo);
• Ter clareza do objetivo da atividade que será proposta à dupla (essa atividade precisa ser desafiadora);
• Intervir nas duplas quando necessário (significa lançar perguntas à dupla para que possam refletir e colocar em jogo tudo o que sabem para resolver o problema).
Abaixo, vou dar para vocês alguns exemplos de agrupamentos produtivos de acordo com as hipóteses de escrita que cada criança se encontra. Pela minha experiência, eles dão certo, porque permitem que todos avancem.
1- Aluno com escrita silábica sem valor sonoro convencional + aluno com escrita silábica com valor sonoro convencional
Lembro vocês que a criança que escreve silabicamente representa a pauta sonora por apenas uma letra. Se essa letra realmente existe na sílaba é considerada convencional. Se não existe, é não convencional.
Portanto, vejo que essa dupla é produtiva, pois a criança que escreve utilizando letras que correspondem ao valor sonoro convencional pode ajudar seu colega que ainda utiliza qualquer letra a pensar sobre o valor sonoro que é inato a cada símbolo.
2- Aluno com escrita silábica com valor sonoro convencional + aluno com escrita silábico-alfabética
Lembrando que a criança com escrita silábico-alfabética hora representa a sílaba com o número correto de letras, hora não. Exemplo: em vez de escrever BONECA, ela escreve BONCA.
Esta dupla é produtiva, pois a criança que escreve de forma silábico-alfabética vai ajudar o colega a compreender que, para se escrever uma sílaba, são necessárias duas letras, por exemplo.
Este é um tema que nós, coordenadores, devemos sempre retomar com os professores alfabetizadores, orientando a prática e acompanhando-os. Uma vez bem que os agrupamentos estejam bem planejados, eles se tornam ações muito significativas para que as crianças avancem em suas hipóteses de escrita. E, quanto antes compreenderem o sistema de escrita alfabética, melhor para o processo de alfabetização!
E vocês, coordenadores, discutem com seus professores sobre esse tema? Como vocês orientam o planejamento de agrupamentos produtivos?
Beijos, Maria Inês
CRÉDITO: Gestão Escolar

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

POR LEI, O "FUNDEB" ACABA EM 2010. VOCÊ SABE O QUE ESTÁ EM JOGO?

Propostas que tramitam na Câmara e no Senado defendem a permanência do Fundo, mas divergem sobre o patamar de complementação da União

Por lei, o Fundeb  (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) tem validade até 31 de dezembro de 2020. Por esta razão, tramitam propostas parlamentares na Câmara e no Senado que pactuam pela permanência do fundo, mas ainda divergem sobre a sua composição orçamentária e o repasse da União, que atualmente é de 10% do valor total dos fundos nos estados e municípios. A expectativa é de que se estabeleça um pacto entre as propostas para acelerar a tramitação e chegar a uma aprovação do novo modelo.

No Senado, tramitam as propostas de emenda constitucional PEC 65/2019 e PEC 33/2019, e na Câmara dos Deputados, a PEC 15-A/2015. Ambas preveem a renovação do fundo e a necessidade de torná-lo permanente na Constituição (sem data de validade como prevê a lei atual), mas apontam diferentes caminhos para o aumento da contribuição da União. A PEC 65/19 fala em ampliar dos atuais 10% para 40% a complementação da União em 11 anos; a PEC 33/2019, aponta uma complementação de 30% em três anos; já a PEC 15/15 prevê um salto inicial da complementação para 15% e uma progressão até chegar a 30%, em dez anos.

Por que aumentar a receita do Fundeb?

O aumento da contribuição da União ao fundo é um dos pontos sensíveis da tramitação acerca do novo modelo e fundamental para alicerçar uma das principais demandas do novo modelo: ampliar o número de novas matrículas nas redes estadual e municipal do País, prevendo a universalização do atendimento escolar nas diversas etapas da educação – na etapa obrigatória dos 4 aos 17 anos, além de creche, pré-escola e EJA. Atualmente, o Fundeb subsidia mais de 40 milhões de matrículas das redes estaduais e municipais de ensino, com um total investido de 156,4 bilhões de reais. Especialistas apontam que, nesse modelo, não cabe a expansão das redes.

A questão é uma das defendidas em uma nota técnica lançada pelo comitê diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. O objetivo do documento é colaborar com a tramitação do Fundo “e estabelecer um consenso acerca do inegociável direito à educação”, defende Daniel Cara, coordenador da campanha e um dos especialistas a contribuir com a publicação.
Cara dá a dimensão dos desafios relacionados à criação de novas vagas. “Só para cumprirmos as metas do Plano Nacional de Educação [as metas 1, 2 e 3 tratam da universalização do atendimento escolar] precisamos criar 1,5 milhão de matrículas nas creches, e cerca de 500 mil em cada uma das demais etapas, pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio”, diz.
O especialista explica que a entrada dos estudantes que hoje estão fora da escola, aliado a uma padrão de qualidade mínimo para as vagas já existentes, demandaria uma contribuição da União da ordem de 47%, mas que o porcentual, ideal tecnicamente, está fora de cogitação por questões políticas.
“Na Câmara, a professora Dorinha (DEM-TO), relatora do tema na comissão especial, e o deputado João Carlos Bacelar (Podemos-BA), presidente da comissão especial na Câmara que analisa a proposta de emenda à Constituição (PEC 15/15), estão trabalhando para alcançar 30%. O Senado aponta 40%. Do que eu tenho como experiência, o ponto de consenso deve ficar em torno de 20%”, aposta Daniel Cara.
A proposta do governo federal, no entanto, é mais reduzida. A orientação do MEC, em alinhamento com o Ministério da Economia, é que o repasse da União ao Fundeb chegue aos 15%, em uma escala progressiva de um ponto percentual ao ano, até atingir a marca, em cinco anos. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, declarou que um aumento superior ao índice só pode ser discutido mais para frente, condicionando a hipótese à melhora fiscal do país.
Daniel Cara critica a proposta: “O governo defende esse porcentual porque quando se olha a execução orçamentária fica claro que o movimento é de tirar orçamento dos programas para colocar no Fundeb. Por isso que aceita aumentar para 15%, porque tira mais e coloca menos, está na verdade desinvestindo em educação”, avalia o especialista.

A tentativa, no entanto, é por um consenso entre deputados federais, senadores e governo para que haja uma única proposta. Isso evitaria um pingue-pongue que faria com que a matéria da Câmara tivesse que ainda ser analisada pelo Senado e reavaliada em caso de mudança, o que só atrasaria a tramitação e a aprovação. Segundo Bacelar, a ideia é que a Comissão especial da Câmara aprove a proposta até o início do segundo semestre.

A questão da qualidade

Outro ponto sensível da tramitação é o entendimento de como o Fundeb pode garantir um padrão de qualidade mínimo para as vagas ofertadas nas redes educacionais. Para a campanha Nacional pelo Direito à Educação e os demais signatários da nota técnica, para além do repasse da União ao Fundo, segundo o texto melhor referendado na PEC 65/19, o instrumento deve ser capaz de garantir a valorização dos profissionais de educação, e corrigir as distorções orçamentárias ainda existentes.
Hoje, quase 80% do que é gasto em educação básica sai dos cofres de municípios e estados. A ideia de aumentar a complementação da União corrigiria isso. No ano passado, o Fundeb distribuiu 148,3 bilhões de reais. Mas o valor investido por aluno no ano, considerando todas as fontes, varia quase sete vezes no país, entre o município que tem mais recursos e o município que tem menos. Das 5.570 cidades do país, 62% (3.199) têm disponíveis menos de 400 por mês por aluno.
A nota técnica defende dois novos fatores de ponderação ao Fundeb, um primeiro para distribuir recursos a redes municipais e estaduais prejudicadas pela baixa arrecadação e um um segundo para beneficiar redes públicas dirigidas por entes federados com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Outra aposta nesse sentido é garantir o CAQi (Custo-Aluno-Qualidade-inicial), que de acordo, com o PNE, deveria ter sido implementado até junho de 2016. O mecanismo calcula um custo por aluno de qualidade anual a partir de vários fatores, como etapa escolar, modalidade de ensino, número de estudantes por turma e jornada semanal dos estudantes.

A recomendação feita pela nota técnica é que os recursos do Fundeb sejam dirigidos exclusivamente às escolas públicas e a uma política de Estado comprometida com a expansão das vagas no segmento público. O entendimento faz com que o comitê diretivo da Campanha Nacional refute não só as ideias ventiladas por Weintraub, como outras propostas de emenda constitucional.
O ministro já declarou que acredita em um maior repasse do Fundeb a Estados que cumprirem suas metas educacionais nas avaliações de larga escala, caminho trilhado por parlamentares como a deputada Tábata Amaral (PDT-SP). O deputado Tiago Mitraud (Novo – MG) defende que os recursos do Fundeb possam ser utilizados para financiar o ensino em instituições privadas ou sem fins lucrativos, os chamados “vouchers”. Daniel Cara refuta as propostas e as entende dentro de um caráter “gerencialista” da educação, com aspectos inconstitucionais,e que não não só não garantiriam mais qualidade educacional, como reforçariam as desigualdades educacionais que precisam ser superadas.

Muito obrigado por ter chegado até aqui...


... Mas não se vá ainda. Ajude-nos a manter de pé o trabalho de CartaCapital.

O jornalismo vigia a fronteira entre a civilização e a barbárie. Fiscaliza o poder em todas as suas dimensões. Está a serviço da democracia e da diversidade de opinião, contra a escuridão do autoritarismo do pensamento único, da ignorância e da brutalidade. Há 24 anos CartaCapital exercita o espírito crítico, fiel à verdade factual, atenta ao compromisso de fiscalizar o poder onde quer que ele se manifeste.

Nunca antes o jornalismo se fez tão necessário e nunca dependeu tanto da contribuição de cada um dos leitores. Seja Sócio CartaCapital, assine, contribua com um veículo dedicado a produzir diariamente uma informação de qualidade, profunda e analítica. A democracia agradece.

CRÉDITO: Carta Capital