sexta-feira, 31 de maio de 2019

COMO A TECNOLOGIA AJUDA ESTIMULAR OS ALUNOS A LEREM MAIS

Ler é fundamental para quem quer estar preparado para o futuro. Afinal, com a comunicação cada vez mais dinâmica, saber conversar com diferentes pessoas em diferentes contextos sobre assuntos variados é essencial e, para isso, é preciso se manter informado.

A prática da leitura deve ser incentivada e estimulada entre os alunos desde cedo. Você pode até pensar que, nos dias hoje, com tanta tecnologia sendo difundida na vida cotidiana dos alunos, a leitura se tornou menos importante, entretanto, ocorre o contrário. Com os aplicativos adequados, os alunos podem se interessar ainda mais cedo em aprender a ler e, expandir seus conhecimentos e, é claro, aumentar seu rendimento escolar.

Como utilizar a tecnologia para incentivar a leitura na escola:

Geralmente, é na escola onde mais se incentiva e estimula os alunos a lerem, deixando que levem livrinhos para a casa, quando pequenos e, depois, indicando leitura obrigatória para os estudantes até o ensino médio.

Uma das constantes reclamações dos pais e professores é que muitos alunos não gostam dos livros ou dos materiais indicados. Mas, a leitura não precisa ser feita apenas nos meios tradicionais, você pode incentivar seus alunos a lerem em sites, blogs, aplicativos, etc. sobre os mais variados assuntos e orientá-los a trazer para a sala de aula o seu ponto de vista sobre diferentes temas. Uma excelente alternativa também é solicitar trabalhos ou produções criativas para manter os estudantes engajados e focados em aprender sobre os temas abordados.

Ao passo em que os alunos crescem, os assuntos podem ir se tornando mais complexos e direcionados, exigindo um grau mais aprofundado de leitura, pesquisa e dedicação por parte dos estudantes.

Além de contribuir para sua formação acadêmica, alunos que leem mais tendem a ser mais instruídos culturalmente. Por isso, ao criar novas ferramentas e mecanismos de apoio à leitura, a escola não cumpre apenas seu papel de ensinar, ela também se destaca como um espaço de fomento à inovação, onde ricas trocas passam acontecer. Veja a seguir dicas de como colocar isso em prática.

Alguns projetos que podem ser desenvolvidos pela instituição:

  •          Clube de leitura;
  •          Jornal da escola;
  •          Apresentação de seminários sobre as leituras realizadas;
  •          Fórum de opiniões dos alunos sobre assuntos que gostaram de ler;
  •          Criação de um espaço para a leitura na escola;
  •          Discussões com autores;
  •          Visitas às feiras de livros, bibliotecas e lojas especializadas;
  •          Debates sobre a diferença entre filmes e livros.

Como ajudar os pais a incentivarem a leitura em casa:

Não adianta o aluno ser incentivado na escola se, ao chegar em casa, os pais não o estimulam a ler. Por isso a escola pode ajudar os pais a acompanhar e estimular a leitura também no ambiente familiar.

Orientar os pais a dar livros de presente e valorizar a escrita é uma excelente alternativa para começar o processo. Para os pequenos, uma boa tática pode ser pedir que produzam, junto aos pais, histórias sobre os assuntos mais variados que vierem à sua cabeça, estimulando de forma lúdica a criatividade e a produção criativa desde a infância. Para os mais velhos, a produção pode ser baseada nos assuntos que os interessam como games, filmes, seriados quadrinhos, etc.

Quanto mais a leitura e a busca por informações for prazerosa, mais os jovens se sentirão motivados a aprender e, é claro, a ler mais. Mostre que você se interessa pelo que eles têm a dizer e dê espaço para que possam compartilhar suas experiências e descobertas, pois assim eles também estarão mais abertos a ouvir suas opiniões e ensinamentos.

CRÉDITOS:  WPensar

quinta-feira, 30 de maio de 2019

A IMPORTÂNCIA DA ROTINA ESCOLAR

A rotina escolar é um dos primeiros contatos das crianças com os horários sociais. É nesse momento que as tarefas serão segmentadas e oferecidas com tempo predeterminado.

Quando o assunto é organizar a rotina escolar, a situação fica complexa. O professor precisa promover atividades que desenvolvam habilidades diversas, entendendo o ritmo dos alunos e mantendo-os concentrados e motivados.
O desafio é encontrar um equilíbrio entre as obrigações e pausas para descanso, além de desenvolver atividades dinâmicas que repensem o formato tradicional da sala de aula.

É possível ter uma rotina escolar e não tornar o ambiente de ensino-aprendizagem cansativo? Acompanhe o artigo!

LEIA AQUI


domingo, 26 de maio de 2019

INCENTIVO À LEITURA: COMO CRIAR UM PROJETO CRIATIVO?

O incentivo à leitura nem sempre é uma tarefa fácil. Imagine o trabalho de selecionar livros interessantes, com uma boa temática, organizar projetos e atividades com as turmas e, no final, os alunos não participarem.

Essa situação é recorrente nas escolas. Para reverter esse quadro, a escola pode apresentar projetos que estimulem debates em formatos mais interativos. E o início do ano é o momento ideal para criar os projetos e incluí-los no calendário escolar.

O desafio é saber formatar essas atividades. Neste artigo, separamos os itens necessários para desenvolver um projeto de leitura e algumas ideias para dar uma cara nova às atividades e engajar os alunos.

Por que incentivar a leitura?

Sabemos que a leitura colabora com o desenvolvimento mental, enriquece o vocabulário e estimula a criatividade. Também sabemos da importância da leitura para a interpretação de textos e para a reflexão crítica. Mas ainda assim lemos muito pouco.

No Brasil, segundo a Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, 44% da população não tem o costume de ler. Os dados de 2016 informam que da parcela de leitores (56%), a média de leitura anual é de 4,96 livros.

A pesquisa aponta ainda que 67% das pessoas entrevistadas não tiveram incentivo à leitura durante suas trajetórias de vida e que, entre a parcela de não-leitores, a maioria afirma não ter tempo, preferir outra atividade ou não ter paciência para ler.

É um quadro desafiador! Mas essa realidade pode ser alterada com o desenvolvimento de  projetos de leitura.

Considerando o papel decisivo da escola na formação das pessoas, cultivar o costume de ler é muito importante para mudar esse quadro social. Para tornar isso realidade, listamos os principais tópicos para a elaboração de um projeto de leitura.

Criando um projeto:

Para desenvolver um bom projeto é preciso responder perguntas básicas. A ideia é a produção de um documento que organize as etapas e ações necessárias para execução de todas as atividades. Veja os tópicos principais:
  • Justificativa – argumentos que defendam a importância da ideia, é nesse ponto que você vende o seu peixe;
  • Objetivos – com verbos no infinitivo, indica as metas do projeto, os resultados que pretende alcançar ao final;
  • Metodologia – é o passo a passo do projeto, quais serão os meios utilizados e quais atividades serão desenvolvidas;
  • Recursos humanos e materiais – recursos necessários, quantas e quais pessoas estarão envolvidas, materiais e infraestrutura necessários para as atividades;
  • Cronograma – descrição das etapas de produção e realização do projeto. É importante observar se a atividade coincide com algum horário de aula para agendar a reposição;
  • Referências bibliográficas – bibliografia utilizada para elaboração do projeto e livros que serão utilizados durante as ações.
Com o modelo nas mãos, faça uma reunião com a equipe pedagógica, professores e bibliotecários para assinalar os objetivos e os temas que a escola escolheu trabalhar durante o período letivo. Em seguida, anote todas as ideias, autores, títulos e atividades. Conecte os tópicos, pense e repense as possibilidades e defina o projeto.

Para te inspirar a desenvolver uma ação bem criativa, fizemos uma seleção de ideias que podem ser adaptadas à realidade da sua escola. Confira:

Dicas para incentivar a leitura

O gosto pelos livros vem pelo hábito da leitura e planejar estratégias que motivem os alunos é importante para que o primeiro passo seja dado. Reunimos a seguir algumas dicas de como inovar sua escola com projetos de leitura e como apresentar o mundo dos livros através de novas experiências.

Círculo de leitura

Essa atividade é comum em diversas escolas e bibliotecas. O círculo de leitura permite uma atividade constante de leitura e trocas entre alunos, professores e familiares. A atividade pode ter um calendário que delimite o tempo para a realização da leitura – em sala de aula ou em casa –  e os encontros presenciais para a interação. Uma variável da atividade é o circulo de contação de histórias, mais utilizado com turmas mais no

Para tornar o projeto interessante, o responsável pela atividade pode propor que os alunos apresentem uma reflexão sobre o material lido. O interessante é que os livros podem seguir uma lista estabelecida pela escola, ou tratar de um tema a ser desenvolvido durante o ano letivo, como o bullying, por exemplo.

Leitura dinâmica e participativa

O poder lúdico dos livros é enorme! Dentro de sala ou durante o desenvolvimento de um projeto de leitura, a interação pode ser dinâmica e desenvolver as possibilidades do livro para além das páginas. Alguns exemplos são a leitura participativa, onde cada pessoa lê uma página ou as falas de uma personagem específica, e a leitura teatral, com o uso de fantasias.

Produção textual

Esta técnica é muito utilizada para gerar reflexão, desenvolver a interpretação e a capacidade de escrita dos alunos. Os alunos podem ser desafiados a escrever diferentes finais para o livro, ou ainda a produzir poesias com os elementos que mais chamaram atenção no texto. A possibilidade de criação aqui é enorme e pode resultar em uma exposição.

Como eu percebo o livro

A leitura desenvolve a criatividade e reflete as diversas visões de mundo. Nesta atividade, o objetivo é produzir desenhos ou colagens que representam cenários ou o visual das personagens.

Cada aluno pode fazer sua ilustração em casa e a cada trecho do livro os desenhos são apresentados para toda a turma. Na exibição dos desenhos, o responsável pela atividade pode estimular os alunos a falar dos motivos de retratar um local ou personagem de uma forma e não de outra.

O projeto  gera reflexão sobre as possibilidades de observação e imaginação de uma história.

Esse livro é filme!

A sétima arte já adaptou diversas obras literárias para as telonas. Que tal usar este gancho como estratégia para motivar os alunos? O livro a ser trabalhado em sala pode ser contraposto com sua adaptação para o cinema.

Após a leitura, o filme pode ser exibido, seguido de um debate sobre a diferença de linguagens, refletir sobre a tradução do livro para o audiovisual, levantando debates sobre as mudanças que isso causou na história, sobre a fisionomia das personagens e características do cenário – comparando o imaginário com a adaptação fílmica.

A turma pode trazer outros exemplos e dar sequência para outras adaptações. As possibilidades são múltiplas: sagas adolescentes, clássicos da literatura nacional, filmes que viraram livros…

História além das páginas

E que tal dar sequência ao projeto anterior invertendo a lógica? Os alunos podem fazer suas próprias adaptações dos livros escolhidos pela escola, transformando-os em uma peça de teatro ou em um trailer de filme. Para turmas de adolescentes o projeto é ideal!

A atividade motiva os alunos a adquirirem a prática da leitura, interage com a presença do audiovisual no dia a dia das novas gerações e desenvolve reflexões sobre linguagem, além de trabalhar a temática do livro proposto.
O resultado pode ser apresentado em um show de talentos ou ainda em um evento que conte com a presença dos responsáveis e das outras turmas da escola.

Alguns projetos para inspirar

No Brasil, diversos projetos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de promover o acesso a leitura. A Plataforma Pró-Livro é uma ferramenta digital destinada à mapear ações de fomento à leitura realizadas no país. Eles listam diversos projetos que vão de bibliotecas comunitária à blogs que buscam disseminar a paixão pelos livros. No site deles, você encontra várias inspirações e pode cadastrar o projeto da sua escola.

CRÉDITOS: WPensar

sábado, 25 de maio de 2019

FESTA DAS MÃES EM REDE - Sme, Secretaria de Governo e Instituições Educacionais de Croatá e Violete.

- 21 DE MAIO -

APRESENTAÇÕES CULTURAIS
SHOW DE HUMOR
SORTEIO DE PRÊMIOS
DANÇA
ENTREGA DE BRINDES
HINO DE LOUVOR GOSPEL
DESFILE DE BELEZA...








MONALISA (Supervisora SME) - FRANCILDA (Diretora Adj. Escola Porfírio) - MARCO VINÍCIUS (Diretor Geral da Escola Porfírio)

PREFEITO CLAUDIO PINHO (ao centro)




SHOW DE HUMOR







SHOW GOSPEL INFANTIL


DANÇA


COORDENADORA FLÁDIA - PREFEITO CLAUDIO PINHO - DIRETOR MACO VINÍCIUS - DIRETOR EDILSON


COMO EDUCAR UMA GERAÇÃO DIGITAL?

Professora Débora Garofalo faz uma reflexão sobre estar em sala com a Geração Z

Provavelmente você já escutou que estamos no século 21, mas vivemos uma escola do século 19.  Você também compartilha dessa sensação, professor? Quando falamos em Educação e olhamos ao nosso entornovemos que estamos muito distante da realidade que nos cerca. É realmente como se a escola estivesse parada no tempo e não tivesseacompanhado toda a transformação da sociedade – principalmente as tendências tecnológicas (mas não só)Reverter essa situação contextualizando a escola nesse novo tempo é fundamental para dialogarmos melhor com a aprendizagem e o engajamento dos nossos estudantes.
Nossos alunos são outros. Eles nasceram na era digital e estão acostumados a estímulos de aplicativos e plataformas digitais. Com esse estímulo constante desde muito pequenos, a chamada Geração Z (pessoas que se encontram na faixa etária entre 10 a 24 anos) não tem mais se concentrando as aulas e na dinâmica do giz e lousa.
SAIBA MAISNativo digital O termo foi criado pelo norte-americano Marc Prensky e faz referência aos nascidos e crescidos com as tecnologias digitais presentes em sua vivência.
Geração Z É a definição sociológica para a geração de pessoas que nasceram entre meados da década de 90 até o início dos anos 2010. Uma das características dessa geração é possuir grande facilidade com mídias digitais.
Entender essa mudança e o quanto ela impacta a Educação é essencial para transformar o aprendizado. Só assim vamos compreender os desafios, vencer as dificuldades e alcançar os benefícios de estar em maior sintonia com os estudantes.

Como adaptar a escola a essa nova realidade

Não existe uma receita de bolo. O ponto de partida é contextualizar a tecnologia em sala de aula e fazer dos smartphones um aliado para as aulas. A medida que as tecnologias foram ganhando força na sociedade, a escola ficou inerte à questão: não foram trabalhados, por exemplo, temas essenciais, como internet segura, uso consciente das redes sociais, notícias falsas e dados. Todos esses temas são discussões necessárias para uma quebra de paradigma e cultural sobre a tecnologia e a vida digital.  É um engano pensar que ter nascido em uma geração digital é o suficiente para garantir um bom uso do mundo digital. Por isso, é fundamental que o ponto inicial seja trabalhar essas questões com os estudantes, fazendo-os entender que a tecnologia tem o seu lado benéfico, mas, também um outro lado:o da dispersão que pode comprometer os estudos e até a segurança pessoal dos indivíduos.

Pontos de atenção

Alguns aspectos requerem atenção, especialmente com o ensino de leitura. Quando os estudantes migram para as mídias digitais, a leitura é baseada em textos repletos de imagens. É necessário ter esse olhar e trabalhar em sala de aula com redes sociais e com textos multimodais, diminuindo os impactos deste novo mundo.Trabalhar com textos das redes sociais como o Twitter, Facebook e Instagram é importante para trabalhar com a multimodalidade. Por meio dela os estudantes podem compreender a proposta das imagens, a interação (comentários) e a escrita, nem sempre seguida pela norma culta. São pontos essenciais, para fomentar a leitura em plataformas digitais, intensificando que os alunos se tornem responsivos ativos.

Nova maneira de aprender

Outro ponto importante é compreender que os alunos aprendem e interagem de uma maneira diferente. O caminho é fomentar o diálogo, chamando atenção para o que estão compartilhando e a forma que estão interagindo com as ferramentas digitais. Trazer desafios novos para a sala de aula, também é fundamental para o processo de ensino aprendizagem. Algumas ferramentas contribuem para essa transição. Uma delas é o Google Classroom, que permite uma grande interação com o conteúdo a ser trabalhado, fazendo com o que estudantes também sejam produtores de tecnologias e não somente consumidores. A ferramenta permite uma a oportunidade de criar conteúdo, além de ser uma possibilidade para que muitos pais acompanhem o desenvolvimento dos alunos, integrando a escola e a família.

Inserir ferramentas digitais ao planejamento

O caminho também perpassa em inserir ferramentas digitais ao planejamento e ao cotidiano escolar. Aqui, vale propor ações para que os alunos possam despertar para o protagonismo, como realizar um vídeo, documentário ou curta metragem. São ações que podem ser realizadas pelo celular e que fornecem um outro significado às aulas. Por permitir que os alunos se envolvam de forma significativa, esse tipo de atividade trabalhaquestões como colaboração, empatia e resoluções de problemas.

Benefícios

Apesar de estarmos no processo de aprender a inserir as tecnologias nas aulas, é importante salientar o quanto que ela contribui para o aprendizado dos alunos e de professores. A tecnologia tem de ser encarada como uma propulsora da aprendizagem, sendo capaz de alavancá-lade criar um espaço em que os alunos ganham autonomia para estudar e participar ativamente de seus estudos. Eles podem estar estudando sobre determinado assunto e recorrer a um vídeo no YouTube para compreender melhor sobre o assunto. Ferramentas digitais também colaboram para o raciocínio lógico e ajudam a desenvolver o pensamento criativo.E você, querido professor, quais ações têm realizado em sua de aula para integrar a tecnologia ao contexto escolar? Conte aqui nos comentários e ajude a fomentar práticas pedagógicas!Um grande abraço,
FONTE: Nova Escola